
Não vale a pena dizerem-me que estão sempre ao meu lado para me ajudarem e apoiarem em tudo o que for preciso. Não vale a pena a persistência de me fazer perceber que não estou sozinha porque, no fim de contas, é tudo mentira. Não vale a pena tentarem criar ilusões em meu redor usando palavras doces; nem provocar revolta recorrendo à força da pressão. Sou eu quem tem de decidir. Sou a única capaz de substituir a infelicidade pela felicidade... a única com o poder de transformar aquilo que, para mim, é impossível, num mar de possibilidades. É tudo uma questão de ultrapassar os desafios e aprender a lidar com as frustrações.
Não há ninguém capaz de me fornecer energia quando estou cansada, nem de me dar alegria quando estou triste, nem de curar as feridas que se formam gradualmente (ou não) no interior da minha mente. Não há ninguém que consiga alcançar-me. Ninguém que consiga perceber-me. Ninguém que consiga ajudar-me, pois para poder ser ajudada por outros tenho, primeiro, de me ajudar a mim mesma. Sozinha, sem presenças inconstantes que me perturbem porque, afinal, eu sou a única presença constante na minha vida.
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