quarta-feira, 23 de março de 2011

Desespero Desgastado

Todos os dias o mesmo: percorro o rotineiro caminho da desgraça, sou assaltada pela derrota de algo que exaspero por não ter lutado.
Ao virar da esquina, encontro um príncipe com uma lamparina, a qual cita, friamente, a minha humilde sina.
Anseio pelo dia em que o mundo mudurá.
Desespero pela deixa de alguém que perceberá.
Corro por um mero trilho apagado, um dia demarcado pelas pegadas do vento.
Sufoco num puro desalento.
Eu morro... esperando por um momento.

Lutando contra o tempo

Ai como eu temo o desconhecido que me agarra de surpresa e me arrasta para o sarilho.
Corro até perder o fôlego, escutando o estalar das folhas e dos ramos secos soltos de Outono, que piso com os meus próprios pés sem sentir.
Fecho os olhos, lutando contra as manhãs do tempo que, apanhando-me despercebida, me tira sorrateiramente a vida.
Embrenho pela escuridão, esperando que esta vagem não seja em vão e tento descobrir quem sou, o que diz meu coração.
Anseio que prendam o tempo, pelos crimes de roubo que comete. Mas este voa, fugindo sem pena ou compaixão.
Avanço pela ria e encontro duas vias. Tenho medo, tenho frio, mas sei que terei razão.
Escolho o trilho mais sombrio, na esperança que me diga algo. Algo que não sei.
Tenho medo. Medo e muito rio. Mas continuo.
Este caminho... Provoca-me um calafrio.
É como outro caminho qualquer, só que com bichos invisíveis, ocultos pelo manto da noite, escapando à pálida luz do luar, por entre a densa vegetação misteriosa e sussurrante de segredos.
Tento escapar, correr contra o tempo. Passar por este e vencê-lo! Sem que me roube, sem que me magoe.
No entanto, não consigo. Não mo permite.
O tempo corre... O tempo foge... O tempo soa... O tempo voa...
Não há como apanhá-lo. Não há como matá-lo. Vive...

Desassossego

A escuridão inflama os meus sentidos, sufoca-me os sentimentos e mata-me os pensamentos.

Torturam-me as memórias de tudo aquilo que me é doloroso. Invadem-me as recordações do meu passado temeroso e do futuro incerto que ainda há-de chegar!

A própria verdade asfixia-me...

O amor acorrenta-me à mágoa e ao sofrimento...

A mentira... Trespassa-me a alma com crueldade e frieza e atira-me violentamente contra o vento!

Esse vento que arranca todas as pétalas do malmequer da minha inocência, transformando-as numa única rosa... Delicada à vista desarmada... mas repleta de espinho perfeitamente capazes de se protegerem a si prórios...

Eu? Sou uma serpente provocadora, possuidora de um imenso veneno...

Sou um tigre, vê bem nos meus olhos. Sou o próprio perigo e uma ágil predadora.

O desespero tomou a tua forma...

Arrancou-me da minha lua...

Agora... Lê nos meus lábios... o ódio... e o rancor...

A dor e o meu sofrimento...

Mas não sou nem jamais serei tua.

domingo, 20 de março de 2011

Concerto Voca People

Sempre consegui o que queria - fui ver o concerto dos Voca People - e tenho a dizer que foi, sensivelmente, o melhor espectáculo que já vi. Eles são a prova de que não há instrumento mais impresionante e imprevisível do que a voz. É preciso é ter imaginação, muito trabalho e vontade de fazer algo grande.
Quem não conhecer, vá ao youtube ouvir qualquer coisa deles, porque vale mesmo a pena!




XOXO


sábado, 19 de março de 2011

Filmes

Ontem à noite vi este filme ('What Lies Beneath'), com a Michelle Pfeiffer e o Harrison Ford, realizado por Robert Zemeckis.




XOXO

Hoje sinto-me assim...


Cansada...

XOXO

sexta-feira, 18 de março de 2011

Voca people

Os Voca people vão estar no coliseu este fim-de-semana e eu queria tanto ir ver .......





XOXO

Era uma vez...

Não sabia muito bem como é que havia de começar mas acabei por optar pelo óbvio: escrever.





XOXO