Torturam-me as memórias de tudo aquilo que me é doloroso. Invadem-me as recordações do meu passado temeroso e do futuro incerto que ainda há-de chegar!
A própria verdade asfixia-me...
O amor acorrenta-me à mágoa e ao sofrimento...
A mentira... Trespassa-me a alma com crueldade e frieza e atira-me violentamente contra o vento!
Esse vento que arranca todas as pétalas do malmequer da minha inocência, transformando-as numa única rosa... Delicada à vista desarmada... mas repleta de espinho perfeitamente capazes de se protegerem a si prórios...
Eu? Sou uma serpente provocadora, possuidora de um imenso veneno...
Sou um tigre, vê bem nos meus olhos. Sou o próprio perigo e uma ágil predadora.
O desespero tomou a tua forma...
Arrancou-me da minha lua...
Agora... Lê nos meus lábios... o ódio... e o rancor...
A dor e o meu sofrimento...
Mas não sou nem jamais serei tua.
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