domingo, 20 de novembro de 2011

Mudanças de Clima/Variações de Temperatura

Há pessoas que aparecem nas nossas vidas mesmo na altura certa. Há mudanças que se dão mesmo no momento perfeito. É como se estivesse já, de um certo modo, programado que depois da chuva vem sol... E que após esta passar se há-de formar um arco-íris. É certo que, provavelmente, este se vai desvanecer rapidamente... No entanto, depois a chuva volta, volta também o sol e lá está ele de novo!

Não nos podemos deixar ir abaixo quando chove. É claro que só nos dá vontade de nos fecharmos em casa, isto é, em nós próprios; perder a alegria, cair na rotina repletos de desânimo... Mas há que aprender a ser feliz mesmo nessas alturas... Arranjar uma alternativa e pensar nos pontos positivos deste clima: a calma, pacificidade e o silêncio... Por vezes, também é preciso e, além disso, intercalar tudo isto com a euforia e entusiasmo de um belo dia de sol, acaba por não deixar de ser saudável.

No final, com o passar do tempo e após todas estas variações de temperatura, o arco-íris há-de se formar novamente... Quando nem sequer estivermos a olhar para o céu. E de certeza que, no futuro, esse bom tempo será permanente. Vai anoitecer e esse mesmo céu vai encher-se de estrelas, tal como o sol, que nos vão aquecer a alma e o corpo. Aí tudo vai ser perfeito... Vai-se encontrar um equilíbrio como jamais se viu e, embora continuemos a viver o dia-a-dia com intensidade, vamos ser capazes de manter sempre os pés bem assentes no oceano, ao nível das águas do mar... Porque voar pode ser demasiado alto e não entraremos no erro de arriscar voltar a cair.



domingo, 2 de outubro de 2011

Holding it with one hand, Letting it go with the other

É triste quando temos um caminho para alcançar os nossos sonhos mesmo à nossa frente e este nos é barrado.

É triste quando não existe independência suficiente para fazer o que realmente se quer.

É triste ver as oportunidades a aparecer e ser forçada a recusá-las pelas mais diversas razões.

É um desespero não ter uma resposta quando nos perguntam o que pensamos fazer no futuro. Saber apenas que um dia haveremos de morrer e que esse dia pode chegar a qualquer momento.

É um desespero ter a chave do crescimento e desenvolvimento nas nossas mãos e não saber em que porta a colocar, nem em que casa apostar.

É um desespero ver pessoas como eu a arriscar voar pelo sinuoso trilho da felicidade e sentir-me fraca por não poder fazer o mesmo.

É frustrante não ter um destino definido nem poderes para o criar.

É frustrante sentir-me impotente e não enveredar por estrada alguma... por não me saber conduzir nem dar rumo à minha vida.

É frustrante tentar caminhar de olhos vendados onde só existe escuridão... que só me permite pensar, mas andar não.

É frustrante sentir as cordas que me esganam o corpo e me prendem na segurança, sem saber que me sufocam a alma.


It's awful... It's painful... It's torture...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Demência de estado

Estou sentada no parapeito da minha janela, inspirando o ar contaminado de suspiros solitários e infelizes. Também eu expiro os mesmo sentimentos, contribuindo para aquele ar sufocante e quase extinto.

Embora tenha a lareira acesa atrás de mim, sinto o meu corpo congelado. Apenas a minha alma escapa, sendo aquecida desse artificial modo. O contraste entre o seu calor e o gelo do coração, queima a minha mente e impede-me de pensar e agir friamente.

Todo o mundo arde à minha volta durante a calmia da noite. Permito que os meus sentimentos sejam envolvidos pelas labaredas daquela imensidão para que consiga perceber a intensidade destas minhas emoções.

Absorvo-me no silêncio daquela cerração abafada, na tentativa de calar o grito lancinante que me foge do peito... Mas até esse processo exige demasiada força de mim... uma força que eu não tenho... Em vez de gritos ainda sibilo palavras indecifráveis que me escapam descontrolada e imparavelmente.

Parto, então , para um estado louco e paranóico que, discretamente, vai desintegrando a minha mente e transformando parte do meu ser. Caio num obscuro infinito criado por mim, perdendo-me no meu próprio interior. A respiração começa a falhar... O fogo extingue-se... Restam apenas as cinzas das suas labaredas e um pedaço de gelo intocável que as reflete indiferentemente. De repente, o gelo quebra, ficando somente aquelas cinzas inanimadas... As cinzas que sobraram de mim e que, com uma forte rajada de vento, voaram.

sábado, 10 de setembro de 2011

Fire and Ice are just like Black and Blue

Surgiste-me na escuridão. Durante a minha escuridão. Abraçaste-me com as negras asas da tua solidão e crias-te em mim um turbilhão de emoções e pensamentos. Encontrei-te. Não precisava de mais nada... Só o facto de saber que te tinha junto a mim, dava um novo sabor à minha mísera existência. Tenho tanto medo do futuro... Ou da falta de um futuro só nosso...

Eu dei-te o meu coração e todo o meu ser... Partilhamos a alma. 'A nossa alma'... Enfim, permiti que invadisses o meu espaço e residisses no meu corpo, nas minhas ideias e pensamentos, na minha mente... Deixei-te ver o mundo a partir do meu ponto de vista e tu levaste-me a vê-lo desde a lua. Aliás, prometeste-me o céu e a Terra... mas só me deste as estrelas. A noite pertencia-nos... e agora já não consigo olhar para ela da mesma maneira, sem me lembrar de todas as nossas conversas ao mais ínfimo pormenor. Sinto-me nos confins da Terra, escondida no mais obscuro ponto do subsolo... e tudo porque me largaste a mão e deixas-te cair, mesmo sabendo que eu me partiria, como sempre acontece.

Perdi os meus próprios estilhaços e não vejo maneira de os encontrar. Percorro automaticamente as ruas da cidade na esperança de te ver e os voltar a juntar... Preencher o vazio asfixiante que deixas-te em mim... Mas, por mais que tente, nunca te vejo... Não te encontro... Não me consigo encontrar... Em lugar disso, passo pelos locais onde tudo aconteceu (porque não consigo evitar e porque fica a caminho) e deixo-me invadir pelas memórias e recordações dos tempos em que tudo parecia eterno e perfeito. Como me fui eu deixar enganar? A eternidade é algo sobrenatural, algo ficcional! Não acontece a qualquer ser humano MORTAL que ande por aí!

Não estou a conseguir aceitar a realidade nem percebo o sentido dos sonhos e flashbacks que me atormentam... Gostava de poder fugir dos meus próprios pensamentos, rejeitar as emoções, bloquear os sentimentos! Eu sei que não era tua intenção ferir-me mas deixaste-me outra cicatriz... Num lugar onde nunca ninguém tinha deixado... Na minha alma...

Não consigo evitar a tua presença em tudo aquilo que faço, tudo aquilo que digo e que me dizem, tudo aquilo que vejo, tudo aquilo que ouço... Já não existe mais música senão a tua... E não me refiro apenas aquela que tu crias. Refiro-me também ao próprio timbre da tua voz, ao som das tuas palavras, ao ritmo dos teus batimentos cardíacos.

Maldito destino... Não consigo lutar contra ele neste estado. Talvez fosse capaz de o fazer senão tivesse todas estas emoções a aflorar-me na pele. Mas assim não... Mal me posso mover... Contudo, não quero deixar de acreditar... Só queria que voltasses e que tudo voltasse a ser como de antes... (and no, I am not in love. I just have feelings for you. That's all.)

'Come back... Come back to me...'

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Estado das Coisas

Ouvi dizer que amanhã é outro dia... e eu tenciono passá-lo resguardada na deprimência sufocada da minha alma, a tentar proteger a réstia de humanidade que há em mim. Sinto o meu corpo a evaporar-se e o som das minhas palavras a desgastar-se cada vez mais. Fazer rolar o destino na direcção do desejo é muito mais difícil do que pensei. Será que do outro lado do espelho se reflecte igualmente a imagem do meu sentimento?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

L'Oréal Advertisment - The best advertisment ever

If I want to escape, I can.


If I want to break the rules, I can.


If I want to find myself...


If I want to try...


If I want to scream, I can.


If I want to be a lover, I can.


I can, I can, I can...

Um ponto chamativo por entre milhares de pontos neutros

Apetece-me esganar o laço inacabado e mal dado da minha vida. Estrangular a vontade obsecada de fazer transparecer uma existência imaginada de mim. Uma existência vulgar e pré-programada que qualquer outro ser ordinário idealizaria. Uma existência desinteressante que não serve nem alcança a superioridade de alguém fora do comum que foge à vulgaridade da sociedade dos nossos dias. Essa sociedade estagnada que já deu tudo o que tinha e não tinha para dar. E ainda assim, há quem mantenha o seu nível superior, sem ter a noção daquilo que é, daquilo que faz, daquilo que me faz... Basta a sua presença para me fazer sentir o mundo a desabar diante dos meus olhos... mas eu não me importo porque, apesar de todos os conflitos físicos, psicológicos, neurológicos ou sociológicos, ele nunca desaparece. É uma presença constante na minha vida e se, por ventura, assim não for, não deixará de ser a única presença constante na minha mente, no meu corpo, no meu coração.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Demasiado bom para mim

Não percebes o que quero dizer, pois não?
Não entendes aquilo que te quero mostrar, aquilo que gostava de te dizer mas que não consigo...
Não é assim tão simples, não... Não se resume apenas a mostrar quem sou e como sou. Não posso chegar ao pé de ti e tirar a capa negra que cobre o meu ser todos os dias. Sei que também tens uma... porque não a tiras primeiro?
Eu tenho bem a noção de que é provável que esteja a tornar as coisas mais difíceis. Desculpa por ser assim tão complexa mas não consigo revelar o meu ser sem tu revelares o teu. Nunca tive jeito nenhum para estas coisas... No entanto, as probabilidades de um dia vires a ler isto são bastante reduzidas e, assim, não tenho medo nenhum de ser mais ou menos directa.
Gosto de ti, é verdade! mas tu nunca vais saber...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Há coisas que parecem ter sido feitas para nós...

Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!





(Cântigo Negro, José Régio)

sábado, 4 de junho de 2011

Incapacidade




Olho para todos os lados, tentando observar aquilo que desconheço. No entanto, não sou capaz. Os meus olhos turvam-se e eu não vejo nada.

Desistir


Às vezes apetece-me parar, deixar-me cair e desistir de tudo aquilo em que acredito.

Grito


Quem me dera poder ser eu própria, soltar a minha voz interior e poder gritar ao mundo tudo aquilo que vai dentro da minha alma e não se pode desprender. Quem me dera poder lutar contra a mentalidade desta humanidade surda que nada possui senão incompetência. Quem me dera ter o poder da escolha e da criação de um futuro digno e ideal que gostaria de ter.

Pensar


Porque serei eu incapaz de tirar conclusões ? Será incapacidade minha, incompetência, inutilidade, ou pensarei eu demais? Talvez seja isso, talvez pondere demasiado em tudo aquilo que faço ou tenho para fazer... talvez seja isso juntamente com todas as outras coisas... Who knows ?

Ironia



Adoro que me tratem como se eu fosse uma pedra. Uma pedra não se cansa, não sente, não fala, só ouve. Uma pedra é ignorada, chutada, atirada, magoada e triturada até à morte. Arde e não chora. Grita em silêncio... Mas será que é mesmo assim?

sábado, 28 de maio de 2011

Ser Humano

Não há gestos, nem sons, nem palavras, nem imagens que consigam descrever um ser humano. Por mais simples que seja a sua existência, possui uma dose incalculável de complexidade.

Ser diferente - definição

Ser diferente não é ser delinquente. É ser amante da arte, dono do próprio ser e influência do próprio sujeito.

Constante do meu ser

Não vale a pena dizerem-me que estão sempre ao meu lado para me ajudarem e apoiarem em tudo o que for preciso. Não vale a pena a persistência de me fazer perceber que não estou sozinha porque, no fim de contas, é tudo mentira. Não vale a pena tentarem criar ilusões em meu redor usando palavras doces; nem provocar revolta recorrendo à força da pressão. Sou eu quem tem de decidir. Sou a única capaz de substituir a infelicidade pela felicidade... a única com o poder de transformar aquilo que, para mim, é impossível, num mar de possibilidades. É tudo uma questão de ultrapassar os desafios e aprender a lidar com as frustrações.

Não há ninguém capaz de me fornecer energia quando estou cansada, nem de me dar alegria quando estou triste, nem de curar as feridas que se formam gradualmente (ou não) no interior da minha mente. Não há ninguém que consiga alcançar-me. Ninguém que consiga perceber-me. Ninguém que consiga ajudar-me, pois para poder ser ajudada por outros tenho, primeiro, de me ajudar a mim mesma. Sozinha, sem presenças inconstantes que me perturbem porque, afinal, eu sou a única presença constante na minha vida.

domingo, 22 de maio de 2011

Corrida



Para além de dois espectáculos para a semana tenho teste de filosofia, português, biologia e formação musical. Estou numa corrida contra o tempo e a lutar contra o cansaço. Durante a semana vou ter imensos ensaios e não posso nem quero faltar mas preciso tanto mas tanto de estudar. Tenho de terminar de ver a matéria toda hoje. Não tenho alternativa.

A Lua em Chamas

É já na próxima semana !!
Nem acredito... Ainda tenho tanto que trabalhar, tanto que aperfeiçoar...



sábado, 30 de abril de 2011

Names




'A name? What's in a name?' - Já dizia Julieta na famosa peça de William Shakespeare. Quando conhecemos alguém a pergunta não devia ser 'como te chamas'. Um nome é apenas um rótulo que nada diz. Deviamos antes questionar: 'como és?'. 'Ui! Isso é difícil de explicar!' - pensariam todos. No entanto, esse desafio seria precisamente a maneira mais correcta de conhecer alguém.

Desafio




O mundo é feito de pequenos desafios.

Vazio




Uma sala vazia não é um espaço neutro, assim como um corpo nu não é um corpo neutro. Não existe neutralidade. Existe espaço. O palco não é um lugar neutro. É um espaço livre onde nos é dada a capacidade e a possibilidade de criar. Não há criação sem perda. Não há criação sem grito interior.

Definição de Abstracto





Abstracto não é algo que não quer dizer nada. É algo que quer dizer muitas coisas ao mesmo tempo.

Complexidade




Nada é simples quando engloba pessoas complexas.

Letra T



T de Teatro = T de Tensão

Segredo






Gosto de ti... mas ninguém vai saber... nem mesmo tu... Quero continuar a passar ao teu lado e a observar todos os teus gestos mantendo o meu anonimato. Gosto de ti... mas talvez seja melhor assim.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Passo a passo



Passo a passo começo a esvair-me... Começo a cair... Perco-me... Desoriento-me no meio da dor e grito agoniada de ardor. Passo a passo começo a desintegrar-me e espalho-me como pétalas de rosa transformando cada pedaço de mim em pequenas estrelas.

Consequência






Depois da dor... chega o rancor...

Ser diferente






É tão bom ser diferente. É tão bom ser livre de agir sem pensar das opiniões alheias. É tão bom ser louco. É tão bom pensar em todas as coisas existentes e enixistentes. É tão bom ser eu própria. É tão boa a liberdade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ofertas do Passado




Naquela altura só me faltou arrancar o coração e dar-to numa bandeja.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Balde de Água





Estou cansada de tentar ser alguém que não sou... de trespassar o meu ser... Estou farta de fingir uma outra identidade quando, na verdade, não é aqui que pertenço.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mundos paralelos

Existem dois motivos, duas razões, três seres, uma só escolha e muito em que pensar. A confusão alterna entre duas letras: o "D" e o "F". A letra "D" é impossível, intocável... sempre foi. A letra "F" é inalcansável, misteriosa, enigmática e quase frágil. Bem... Se "D" era (e é) impossível, "F" está a afastar-se progressivamente.

A letra "J" parece que parou no tempo. Quando avista o "D" e o "F" nem sabe se há-de ferver ou de congelar. Acaba por ficar quieta num misto das duas sensações como que à espera de um milagre.

É como um detective para um crime - sem provas, não há declarações... E talvez fosse mesmo esse o milagre necessário para poderem existir certezas - Provas... Será assim algo difícil de acontecer? Provas de verdade, de amizade, de amor, fidelidade, honra...

E palavras... Oh como eu gostava de as ouvir... mas o "F" e o "D", tal como o "J", parecem mudos... e cegos, pois não conseguem ver o que estou a tentar demonstrar sem recorrer ao uso de sons, apenas com o olhar. O olhar pode contar tantas coisas...

Ah, pois, é verdade, quase me esqueço de que a letra "D" não deixa de ser impossível e a "F" de ser inalcansável.

O meu tempo está a esgotar-se e, aos poucos, o meu sangue vai-se esvaindo. Quando o corpo não pode sentir, a alma não pode viver, o sorriso não pode ver e o olhar não consegue sorrir.

Ouço o "tic-tac" do relógio que se mistura com os batimentos do meu coração. É assim que morre este som e me arrasta de encontro à escuridão, fazendo-me desaparecer.

Existem dois motivos, duas razões, três seres, uma só escolha e muito em que pensar. A confusão alterna em entre duas letras: o "D" e o "F"... E eu só tenho um desejo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Séries - Merlin - Season 1

Obrigada, Rita Giro por me dares a conhecer esta série incrível :) A primeira temporada já foi devorada!

Séries - Gossip Girl Season 1

E deu-me para rever a primeira temporada da Gossip Girl :)

Filme - The Edge of Love

Filmes - Never Let Me Go

Filmes - Hereafter

l-o-v-e


Parece tudo tão simples...

Tuxedo Mask


Mas porque é que não existem homens como o Mascarado na realidade ?

Melhores amigas da infância

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desespero Desgastado

Todos os dias o mesmo: percorro o rotineiro caminho da desgraça, sou assaltada pela derrota de algo que exaspero por não ter lutado.
Ao virar da esquina, encontro um príncipe com uma lamparina, a qual cita, friamente, a minha humilde sina.
Anseio pelo dia em que o mundo mudurá.
Desespero pela deixa de alguém que perceberá.
Corro por um mero trilho apagado, um dia demarcado pelas pegadas do vento.
Sufoco num puro desalento.
Eu morro... esperando por um momento.

Lutando contra o tempo

Ai como eu temo o desconhecido que me agarra de surpresa e me arrasta para o sarilho.
Corro até perder o fôlego, escutando o estalar das folhas e dos ramos secos soltos de Outono, que piso com os meus próprios pés sem sentir.
Fecho os olhos, lutando contra as manhãs do tempo que, apanhando-me despercebida, me tira sorrateiramente a vida.
Embrenho pela escuridão, esperando que esta vagem não seja em vão e tento descobrir quem sou, o que diz meu coração.
Anseio que prendam o tempo, pelos crimes de roubo que comete. Mas este voa, fugindo sem pena ou compaixão.
Avanço pela ria e encontro duas vias. Tenho medo, tenho frio, mas sei que terei razão.
Escolho o trilho mais sombrio, na esperança que me diga algo. Algo que não sei.
Tenho medo. Medo e muito rio. Mas continuo.
Este caminho... Provoca-me um calafrio.
É como outro caminho qualquer, só que com bichos invisíveis, ocultos pelo manto da noite, escapando à pálida luz do luar, por entre a densa vegetação misteriosa e sussurrante de segredos.
Tento escapar, correr contra o tempo. Passar por este e vencê-lo! Sem que me roube, sem que me magoe.
No entanto, não consigo. Não mo permite.
O tempo corre... O tempo foge... O tempo soa... O tempo voa...
Não há como apanhá-lo. Não há como matá-lo. Vive...

Desassossego

A escuridão inflama os meus sentidos, sufoca-me os sentimentos e mata-me os pensamentos.

Torturam-me as memórias de tudo aquilo que me é doloroso. Invadem-me as recordações do meu passado temeroso e do futuro incerto que ainda há-de chegar!

A própria verdade asfixia-me...

O amor acorrenta-me à mágoa e ao sofrimento...

A mentira... Trespassa-me a alma com crueldade e frieza e atira-me violentamente contra o vento!

Esse vento que arranca todas as pétalas do malmequer da minha inocência, transformando-as numa única rosa... Delicada à vista desarmada... mas repleta de espinho perfeitamente capazes de se protegerem a si prórios...

Eu? Sou uma serpente provocadora, possuidora de um imenso veneno...

Sou um tigre, vê bem nos meus olhos. Sou o próprio perigo e uma ágil predadora.

O desespero tomou a tua forma...

Arrancou-me da minha lua...

Agora... Lê nos meus lábios... o ódio... e o rancor...

A dor e o meu sofrimento...

Mas não sou nem jamais serei tua.

domingo, 20 de março de 2011

Concerto Voca People

Sempre consegui o que queria - fui ver o concerto dos Voca People - e tenho a dizer que foi, sensivelmente, o melhor espectáculo que já vi. Eles são a prova de que não há instrumento mais impresionante e imprevisível do que a voz. É preciso é ter imaginação, muito trabalho e vontade de fazer algo grande.
Quem não conhecer, vá ao youtube ouvir qualquer coisa deles, porque vale mesmo a pena!




XOXO


sábado, 19 de março de 2011

Filmes

Ontem à noite vi este filme ('What Lies Beneath'), com a Michelle Pfeiffer e o Harrison Ford, realizado por Robert Zemeckis.




XOXO

Hoje sinto-me assim...


Cansada...

XOXO

sexta-feira, 18 de março de 2011

Voca people

Os Voca people vão estar no coliseu este fim-de-semana e eu queria tanto ir ver .......





XOXO

Era uma vez...

Não sabia muito bem como é que havia de começar mas acabei por optar pelo óbvio: escrever.





XOXO